Principais Projetos
DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO SOCIOAMBIETAL DAS ÁREAS PROPOSTAS PARA CRIAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE RESEX NAS MICRORREGIÕES DO SALGADO PARAENSE NO ESTADO DO PARÁ
CONTRATO:Nº -17539.2012
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. PNUD.
Governo Federal.
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade; ICMBio.
ELABORAÇÃO: CON&SEA LTDA
Mapa apresentando as RESEX criadas (Meste Lucindo, Cuinarana e Mocapajuba, em 2014) e ampliada (Araí-Peroba, em 2014) através dos estudo realizados pela CON&SEA.
O Brasil passou a ter, no final de 2014, a maior faixa de proteção a manguezais do mundo, com 322 mil hectares. A nova marca foi obtida graças à inclusão de três reservas extrativistas, no litoral paraense: Cuinarana, Mestre Lucindo e Mocapajuba – além da ampliação da Reserva Marinha de Araí-Peroba.
Localizada no litoral paraense e com áreas também no estado do Maranhão, a faixa de proteção já contava com oito reservas extrativistas e foi ampliada em 51%, passando de 213 mil para os atuais 322 mil hectares. Além disso, a área de manguezais protegidos aumentou em 41% e o número de famílias beneficiárias chegou a 34 mil, ou seja, um acréscimo de 22%.
A zona costeira amazônica se estende ao longo dos estados do Maranhão, Pará e Amapá com cerca de 2.250km de extensão. A área litorânea do estado do Pará é recortada por profundas reentrâncias na linha costeira e inúmeras ilhas, separadas do continente e entre si por canais ou furos de marés, ocupados por sistemas estuarinos.
Mapa das áreas de uso dos recursos naturais das comunidades do Polo Urumajó. Este mapeamento foi realizado em cerca de 30 comunidades nos 4 municípios.
Nas áreas indicadas para os estudos (municípios de Magalhães Barata, Augusto Correa, Marapanim e São Caetano de Odivelas, no Estado do Pará) foram realizados levantamentos de dados secundários, estudos existentes, analisados os documentos referentes ao processo de criação das Resex e pesquisas primárias (reuniões comunitárias e questionários) com foco na realidade local e estudos etnobiológicos (usos da biodiversidade pelas comunidades tradicionais).
Foram obtidos resultados que caracterizam a situação atual vivida na região quanto ao processo de criação de uma unidade de conservação de uso sustentável.
Curral de pesca. Técnica comum na região.
Foto: Regina Oliveira.
Processo participativo nos estudos sobre as RESEX.
Foto: Regina Oliveira.
VISTA AÉREA PARCIAL DA RESERVA EXTRATIVISTA MOCAPAJUBA
ANTES DE CHEGAR AO MAR, OS RIOS FORMAM MEANDROS POR ONDE SE ESPRAIA UMA GRANDE VEGETAÇÃO DE MANGUEZAL.
MANGUEZAL
ECOSSISTEMA DE GRANDE BIODIVERSIDADE E NICHO ECOLÓGICO DE REPRODUÇÃO DE INÚMERAS ESPÉCIES, PRINCIPALMENTE, PEIXES, MOLUSCOS E CRUSTÁCEOS, MAS TAMBÉM PÁSSAROS E ANFÍBIOS.
BANCO DE PROTEÍNA VIVO, ONDE A POPULAÇÃO TRADICIONAL RESIDENTE DE PESCADORES, MARISQUEIRAS E CATADORES DE CARANGUEIJO RETIRAM SUA SOBREVIVÊNCIA
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